Lançamentos Maio e Junho de 2012 - Editora Draco

escrito por Rafa

Nas profundezas do Saara fica Antares, o Olho do Escorpião, a Cidade das Dez Torres, para onde foram exilados os sultões da primeira raça humana criada por Alá, homens primordiais de grande estatura e crueldade que desafiaram seu Criador e que estão na raiz das lendasque mantêm os bravos beduínos do deserto acordados e com medo à noite. Para Antares se dirigem Suleiman Ibn Batil e sua refém, a nobre Dona Teresa. Ele tem dívida de sangue que só pode ser paga com a destruição total da fortaleza maligna. Ela apenas deseja escapar – do deserto, de Suleiman, dos desígnios da própria família. Em As Dez Torres de Sangue, novela do autor e organizador veterano Carlos Orsi, descubra uma aventura entre os mistérios da Cabala e as intrigas do Império Português da Era dos Descobrimentos. Armados apenas com espadas afiadas e a própria coragem, os Suleiman e Dona Teresa enfrentam monstros, estátuas vivas e outras criaturas fantásticas em busca do segredo que levará à derrocada final das Dez Torres.

Capa de #3e33 - e outras histórias de suspense, de @WaldickGarrett. Arte por @ErickSama.
O autor Waldick Garrett convida o leitor a uma série de contosprotagonizados pelo suspense e o terror, ligados por um momento da madrugada, quando o relógio marca 3:33. É quando as estreitas portas do sobrenatural se abrem para dar passagem a sete histórias sombrias, que percorrem o sinuoso e quase imperceptível liame entre a realidade e a loucura. Na coletânea 3:33 – e outras histórias de suspense, sua prosa desvia o leitor do previsível cotidiano, conduzindo-o a atalhos catastróficos e inimagináveis. São caminhos que nos remetem a estranhas e inesperadas tormentas, futuros apocalípticos, pesadelos que se tornam reais, mansões habitadas por seres invisíveis, segredos aterrorizantes encobertos por nevascas, pequenas cidades supostamente desabitadas. Mantenha a sanidade enquanto viaja pelo labirinto dos temores humanos.

Capa de #OsReisdoRio, de @Raglima. Arte por Licinio @ErickSama e @Raglima.
O ano é 2189. Décadas após um holocausto nuclear, nada de maravilhoso restou na cidade de São Sebastião. A monocromia substituiu a exuberância natural. A insipidez, o charme das ruas. A apatia, a vivacidade dos cariocas. Mas ainda há esperança. Ao menos para William Costa. Quando seu irmão Edu é sequestrado pela Radius, organização soberana da cidade, o mulato deixa seu bairro-caverna para resgatá-lo. Em sua companhia segue Lia, namorada de Edu, e Ulysses, um tiziu implacável. Seu destino: a cidadela de Iraputã, coração da Radius. Lá, respostas que vão além do paradeiro de Edu os aguardam, revelações sobre o passado e o futuro do Rio de Janeiro e até mesmo do terrível mundo que habitam. Samba-dumps, robôs esquizofrênicos, rifles plasmáticos, harpias, caveiras, rádios clandestinas e uma batalha iminente pelas ruínas de um dos cartões-postais mais famosos de todos os tempos. Está preparado? Então seja bem-vindo ao novo Rio.
  
 

A Sombra no Sol, romance de Eric Novello, reúne textos publicados online entre 2008 e 2012, com intervalos irregulares. São histórias viscerais, sem pausa para respiração, que discutem o que há por trás do desejo humano em seus acertos e desvios. Um soco na boca do estômago que nem o inexplicável é capaz de amenizar. Esses vinte e nove textos, agora revistos, reduzidos ou ampliados, ganham enfim o seu capítulo final, unidos pelas reflexões de um homem que não dorme nunca, e que veio em resgate de um personagem sentenciado em uma noite de profunda tristeza de seu criador.

Victoria tem um diário e deixou de ser adolescente para se tornar algo que nem nome tem. Marcos não sabe se ama a família de verdade ou se é apenas paixão. Luciana prefere o padrasto ao pai. Mara adolescente quer se livrar dos irmãos, de todos eles. Mara adulta já conseguiu se livrar de dois maridos. Ninguém leva Gil a sério. Mortes, suicídios, casamentos desfeitos, episódios de incesto, abuso,violência familiar e quem sabe combustão espontânea.
Quero dançar até as vacas voltarem do pasto é um romance breve, construído com cenas de aparente despretensão, cujo texto direto, quase nonsense, aos poucos se infiltra na mente do leitor e revela mais do que devia. Através de uma fresta, num relance, um mundo de arestas mais afiadas apresenta suas figuras desconcertantes e situações dedes conforto. É como se os personagens aparecessem para o leitor nos intervalos, quando têm de vestir apressadamente alguma roupa e passar pela sala no caminho para a cozinha. Às vezes eles sussurram. Às vezes gritam.


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